Quinta-feira, 30 de Abril de 2009
Uma brincadeira para o meu quarto.
Sempre gostei de imagens de anjos! Tenho várias estatuetas espalhadas pela casa, algumas compradas e outras oferecidas. Existe num cantinho do meu quarto, uma imagem de Cristo, muito antiga, ainda da minha sogra, que eu acho um pouco triste, e por isso decidi juntar-lhe uns anjinhos. São feitos só com linha de cor verde, sendo esta a cor predominante do meu quarto.
Os meus anjos.
Terça-feira, 28 de Abril de 2009
Quando penso em fazer um trabalho, a minha ideia é mudar o compartimento onde será colocado o trabalho.
Porquê uma casa de banho tem de ser tão triste e sem vida?! Vou fazer quadros para a casa de banho! O resultado é o seguinte:
Este quadro foi para a casa de banho dos meus filhos e
foi começado durante uma viagem a Sanxenxo (Espanha).
É um pouco trabalhoso mas acho que o efeito valeu o esforço.
Alfabetico para casa de banho
Este foi para a casa de banho de serviço.
Brincadeira de crianças.
Para o minha casa de banho.
Em casa, e como em várias casas, temos sempre dificuldade em encontrar as chaves. Ao conversar com uma colega, ela deu-me a ideia de fazer um chaveiro.
Está colocado mesmo junto a porta de entrada!
Para quem se quiser aventurar, aqui fica o desenho:
Esquema do chaveiro.
Costumo receber por correio electrónico as últimas novidades em lavores da Serranofil (http://www.serranofil.pt/). Decidi comprar um livro de ponto cruz que traz “O melhor de Portugal”.
Após varias aventuras e peripécias consegui receber essa revista, e apaixonei-me pelos quadros apresentados. Sempre tive preferência por trabalhos grandes e elaborados, e realmente estava bem servida! Só que eu não sabia escolher qual queria fazer. Sendo os meus corredores grandes e compridos, decidi reservá-los para paisagens portuguesas! Após a realização de alguns dos quadros optei por juntar peças de artesanato como o azulejo, quadros ou telhas pintadas que eu vou comprado durante as minhas pequenas viagens pelo nosso Portugal, que não é feio de todo!
Após uma visita ao Porto, decidi me pelo 1º.
Porto em ponto cruz.
Sempre tive um fascino pelos moinhos e é com muita pena que vejo tantos em estado de completo abandono e ruína. Aqui vai uma pequena homenagem :
Óbidos
Os meus moinhos em ponto cruz.
Juntei uma telha pintada que me foi oferecida pela filhota e trazida de Peniche.
Num fim-de-semana a Óbidos, adquiri uma telha pintada a mão sobre uma fachada tão característica dessa zona.
Obidos em ponto cruz.
Esquema de Obidos em ponto cruz.
A Madeira ainda não fui, por agora…, mas a filhota trouxe-me um tabuleiro da sua viagem.
Madeira em ponto cruz
Os meus corredores ganharam vida. Ainda não consegui realizar todos os imaginados, porque entretanto foi realizando outros trabalhos. Mas o meu próximo projecto será as janelas de Portugal.
Sexta-feira, 24 de Abril de 2009
O ponto cruz foi-me apresentado pelas minhas colegas! À hora de almoço, eu vi-as a bordar toalha e a fazer quadros para os filhos, etc…Os primeiros trabalhos que eu fiz foram um pouco à sorte, sem técnica alguma. Tinha alguma dificuldade em prender o trabalho ao início e rematar sem que se veja. Mas olhando aqui e acolá, e como o meu filho diz, na internet aprende-se tudo, consegui fazer alguns trabalhos giros.
Os meus primeiros trabalhos foram sobre a minha região “Aveiro” mas sobretudo sobre a Ria de Aveiro, que, para quem não conheça, aconselho vivamente a visitar. Os esquemas voaram para América com uma tia.
Ainda não tive coragem de trabalhar em linho, por problema de visão, mas sei que os trabalhos ficam ainda mais lindos.
Todos estes quadros encontram-se numa salinha onde a família se junta para ver televisão, navegar na internet e fazer estes pequenos trabalhos.
Ria de Aveiro
Janela da Costa Nova - Aveiro
Cais S. Roque - Aveiro
Este quadro em particular, tem um valor sentimental grande, por viver vários anos junto a essa ponte.
Varios moliceiros de Aveiro
Costa Nova - Aveiro
Ria de Aveiro
Aveiro
Este encontra-se por cima do meu fogão de sala.
Quinta-feira, 23 de Abril de 2009
Este quadro foi o meu 1.º “grande” trabalho mas também o meu 1.º salário. Tinha eu talvez os meus 15 anos quando durante as férias da escola, fui trabalhar para uma retrosaria antiga na minha rua. A proprietária era uma velhinha que precisava de ajuda.
Tudo estava arrumado em caixinhas de cartão etiquetadas. Gostei muito dessa experiência e se eu já tinha o bichinho dos trabalhos manuais, fiquei rendida para sempre.
No fim destas férias, perguntou-me o que eu queria pelo meu trabalho prestado! Eu já tinha estado a namorar a tela de um quadro para meio ponto. Mas sendo um artigo caro não me atrevi a pedir! Fiquei surpresa quando ela retirou da parede o quadro e me ofereceu nas condições de lhe comprar as linhas. Foi a correr até casa de tão feliz!
Será ainda hoje uma boa lembrança da minha juventude!
Só depois de vários anos, já a minha filha grande, ela descobriu que me tinha esquecido de encher uma perna de um dos cães de caça….
Hoje em dia encontra-se no meu salão e foi encaixilhado pelo sobrinho, jovem diferente, de uma grande amiga minha.
O meio ponto é uma técnica muito fácil de fazer! A tela já é pintada com o desenho e será cheia com linha própria para esses trabalhos.
A minha obra de arte (dá para ver que eu sou muito modesta com os meus trabalho)
Os meus quadros em meio ponto
Outro trabalho meu.
Segunda-feira, 20 de Abril de 2009
Gosto de ter um livro sempre na cabeceira da cama, sobretudo de Nicholas Sparks, ou Dan Brown.
Gostei muito do livro “Cão como nós” de Manuel Alegre, “Marley & Eu” de John Grogan e “o Decimo círculo” de Jodi Picoult, etc. …
Quando eu viajo levo sempre um livro!
Ao ir para Paris, pedi a uma colega que se encontrava no balcão da biblioteca para requisitar “O código da Vinci”.
O livro foi requisitado, mas não desmagnetizado. Ao chegar ao aeroporto de Paris e, enquanto aguardava a chegada das malas, fui visitar as lojas. Quando entrava ou saía, de alguma loja, apitava e todos olhavam para mim. Depois de passar, várias vezes, vergonha, revirei a mochila descobri o porquê de tantos apitos na entrada e saída das lojas: o livro.
Sendo um livro, em que a história é passada em Paris, foi ainda mais interessante conhecer esses lugares.
A história, resumidamente, é a seguinte:
Tudo começa quando Jacques Saunière, um famoso conservador do Louvre é assassinado, sendo encontrado numa posição "demasiado estranha".
A sua neta, Sophie Neveau, criptologista da PJ francesa, e Robert Langdon, historiador e simbologista americano, vão investigar, sempre perseguidos pelo carismático Tenente da PJ, as brilhantes mentes resolvem todo o mistério por detrás desta e de outras mortes, passando por milhares de situações inesperadas em Paris e pelo norte de França.
Acho a história dos três livros muito aparecidas… Para mim, a única diferença será o local (Paris, Árctico e Roma) e as personagens, pois todas as histórias são de conspiração e de traição.
No “ Conspiração”, será que o estranho meteorito enterrado no Árctico justifica as despesas e o programa sobre a existência de vida noutras planetas da NASA?
No “Anjos e Demónios”, quem é responsável pelo rapto de quatro cardeais? Pela morte do Papa? Será que a Cidade do Vaticano pode ser destruída?
Nem sempre a capa de um livro nós incentiva a ler o conteúdo. Aconteceu com “Lá e a Neve” de Ferreira de Castro. Um livro antigo e em mau estado. Foi-me entregue ao balcão e para passar tempo, fui desfolhando. Ao ler, entrei numa realidade não muito longe daquela que existe hoje em dia… fala da dureza e da pobreza entre a comunidade pastoril da Serra da Estrela e dos meios do proletário do têxtil da Covilhã.
Sempre me recordo da minha vida estar ligada aos animais, sobretudo cães, na infância, com os meus avós e depois em França. Lá existiu o “Vizir”, um galgo magnífico, que quando ia para o parque, fazia virar várias cabeças pela sua beleza e pelas suas corridas.
Tenho 4 cadelas, que são a minha paixão mas também a destruição do meu jardim. Foram encontradas na rua ou no canil.
Por esta razão gosto de ler livros sobre cães. Adorei "Marley & eu: a vida e o amor do pior cão do mundo" de John Grogan.
As peripécias de “uma bola de pêlo amarelo em forma de cachorro” que rapidamente se transformou num lavrador enorme, na vida de um jovem casal, no inicio de uma vida juntos. O babar em cima das visitas, o roubar a roupa interior feminina, e o abocanhar tudo o que pudesse deitar o dente, era compensado por um coração enorme e puro. A sua lealdade era incondicional… Só não gostei do fim!
Assim como no livro “Cão como Nós” de Manuel Alegre: a relação e a amizade difícil entre um cão e uma família – o confronto, o olhar mas sobre tudo a cumplicidade que existe entre o homem e o cão.
Não pude deixar de ler “Maddie : a verdade da mentira” e “ a Estrela de Joana”. É triste, pois estes livros relatam casos verdadeiros, e nunca vamos realmente saber o que se passou. Como é possíveis pais, familiares, ou, mesmo qualquer ser humano, fazer uma criança desaparecer sem ser verdadeiramente castigado?! E preciso não ter um pingo de sentimento para continuar a respirar após tantas barbaridades feitas a essas crianças, e a tantas outras que não são faladas, mas que infelizmente existe em toda a parte. Não tenho dúvidas sobre a morte da Maddie. Se não há provas da culpa dos pais, se a criança não foi morta dentro de aquele apartamento, então de quem é o sangue encontrado pelos cães atrás do sofá e dentro do carro? De alguém tem que ser…
Ninguém á excepção dos pais de Maddie sabe tão bem o que se passou naquela noite fatídica de 3 de Maio de 2007.
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"Até sempre grande Joana....até sempre"
Adoro tudo o que é escrito pelo Nicholas Sparks! Nada de muito profundo mas agradável, pois sabe falar de sentimentos, uma coisa rara hoje em dia.
Já li “Corações em silêncio”- A história de uma mãe, que enquanto se encontra sem sentidos, após um acidente de aviação, vê o seu filho de 4 anos, com dificuldades de comunicação, perde-se num terreno pantanoso. Relata os sentimentos entre uma mãe solteira e o seu filho diferente…..
“Um momento inesquecível” relata o primeiro amor entre Landon Cárter e Jamie Sullivan, a filha do pastor da terra. Só que este amor é posto à prova quando se descobre a doença de Jamie. ….
“Uma promessa para toda a vida” traz-nos à memoria aquelas coisas más que não conseguimos esquecer e nós condicionam o resto da vida. A perca da esposa de Miles Ryan num trágico acidente de viação faz-o deixar de viver. Nem a presença do filho lhe dá força….
“ A primeira vista” relata a mudança da vida de um homem que troca Nova Iorque por uma pequena cidade e refaz a sua vida. Mas será que Lexie é a pessoa que ele imagina???
“O diário da nossa paixão” o amor após 62 anos de casados. Será possível sentir essa paixão após tantos anos de convívio?!