Terça-feira, 30 de Junho de 2009
Antes de tudo, quero começar por falar do dia de ontem. (28 de Junho de 2009)... Como mãe babada, não posso deixar de falar do meu filhote que fez 25 anos! O dia foi muito bem passado, em agradável companhia, com a ajuda de São Pedro, não choveu e estava um dia muito bonito.
Olhando para trás custa a crer que o tempo passou tão rapidamente e que ele se tornou num rapaz alegre, brincalhão e amigo de todos...
Não houve dieta para ninguém.... Deixo aqui só um cheirinho…
Quem não gostou muto da festa foi o Mike Tyson. Teve que ficar fechado.
Quem manda ser grande e gordo!!!!!!
Mas vamos ao trabalho... aqueles "trabalhos"...
Sobretudo após a mudança de casa, comecei a fazer coisinhas à medida da casa nova.
Para o corredor...
Para o meu quarto...
Não foi feito por mim mas oferecido pela minha mãe....
Para a janela da salinha onde realizo estes trabalhos...
Para o quarto de visitas...
Para esse mesmo quarto fiz uma mantinha para aconchegar os pés em lã branca e azul, que se encontra em cima de uma colcha feita há vários anos em linho e croche.
Existia, neste quarto, um baú antigo em madeira que foi para a casa do filhote na sua mudança, e achando que aquele cantinho ficava um pouco nú, inventei um almofadão com lã de Arraiolos mas trabalhado como croché. Foi enchido com bolinhas de esferovite!
Para a janela de uma casa de banho...
Barrinhas para as prateleiras...
Toalhas com linho e bordados feitos pela minha colega Olga...
Naperron bordado também pela minha colega Olga...
Domingo, 28 de Junho de 2009
O que é bom acaba sempre depressa demais... As mini-férias foram muito muito muito boas, mas temos que ocupar estes dedos, para que eles não se habituem à preguiça.
O que realmente já acabei, após este intervalo, foi uma carpete de Arraiolos e dois panos, tudo para o hall da entrada.
A carpete tem vários anos de abandono!Quando a comecei, adorei o desenho, mas ao longo do tempo cada vez era mais difícil ver o esquema. As cores e os símbolos eram muito iguais, e trabalhando só a noite, fui deixando para trás. Agora finalmente ACABEI….
Carpete de arraiolos
Ainda precisa ser calcada para ir ao sitio...
Quando tenho uma coisa nova , aproveito para mudar também o resto da decoração.
Então à hora de almoço, no serviço, fiz um naperon e uma camilha para o mesmo sitio.
Naperon com barra em croche
Toalha com barra em croche
Terça-feira, 23 de Junho de 2009
Já na minha época de juventude, como eu costumo dizer no século passado, tinha o sonho de um dia visitar Itália, mas sobretudo Roma e Veneza. CONSEGUI….Fui como o meu maridão a Roma durante uma semana....
Após uma viagem atribulada, [mais uma vez consegui acertar com a greve dos pilotos], chegamos ao destino. O tempo esteve fantástico, até calor em demasia para quem queria ver o máximo. Nunca comi tantos gelados!
O hotel era muito agradável e muito fresco... recomenda-se!
Encontramos várias linhas de metro e de autocarro espalhadas pela cidade! cuidado com as saídas!!!
Já em relação ao povo em si não achei nada de particular, não irradiam simpatia no seu natural!
Atravessar as ruas é uma experiência inesquecível, as passadeiras só existem para enfeitar as ruas. A velocidade que as motas e os carros pequenos atingem parece tirada de um filme passado ao ritmo rápido.
A minha desilusão maior foi a falta de roupa a secar nas varandas. Durante a minha infância, ao ver aqueles filmes antigos, tinha na memória, as "Mammas Italianas" a estender a roupa na varandas, o cesto para subir as compras para os pisos e as conversas de janela a janela. Já não existe nos dias de hoje!
Sem saber, estivemos ao pé da comitiva do coronel Muammar Kadafi, ditador da Líbia e dos seus guardas costas! Só pelo aparato dos carros, valeu a pena...
Quem gosta de ver monumentos, em Roma está no paraíso. Cada esquina, cada ponte, cada entrada de um simples prédio, na sua maioria antigos palácios, tem que parar, ver e tirar fotografias.
Tudo respira a história! Talvez esteja a exagerar mas as igrejas estão em cada rua e por vezes mais que uma! Como é que os antigos conseguiam fazer monumentos tão majestosos e grandiosos sem ferramentas e meios que hoje em dia existem? Quem conhece alguma igreja feita nos dias de hoje que não se assemelha a um estádio de futebol??? Na minha aldeia tenho o exemplo de uma igreja muito antiga, deixada ao abandono e a construção de uma recente:
Mas voltando a Roma, o monumento que eu mas gostei, foi sem sombra de dúvida a Fonte de Trevi.
Na Fonte de Trevi, Mastroianni e Anita Ekberg
Vamos andando pelas ruas e ouvimos o cair da água, e ao virar a esquina, numa viela sem particularidade alguma, apresenta-se este monumento de pedra branca com água a correr... MAGNIFICO….LINDO.... Que Sensação de frescura! Tiro o chapéu a quem fez este trabalho!
Por exemplo no Vaticano encontrei um sitio mais turístico do que religioso. Na nossa Fátima, eu arrepio-me sempre que vou lá, e em plena praça de San Pietro, não me lembrava do símbolo que este espaço representa para todos os cristãos no mundo interior.
Cena do filme Roma, Cidade Aberta, de Roberto Rossellini
Encontramos coisas sem querer como a igreja N. Sª dos Mártires, onde vimos a Boca da Verdade, e onde foi filmado “Férias em Roma” com Gregory Peck e Audrey Hepburn.
Quinta-feira, 4 de Junho de 2009
Mesmo estando a ver a serie na TVI, pus-me a ler o livro de Miguel Sousa Tavares. Na televisão podemos visualizar as paisagens lindíssimas do Brasil, Índia e algumas de Cabo Verde. Tive uma certa curiosidade e descobri que a maioria das cenas passadas em Cabo Verde foram filmadas no Brasil, em antigas roças de cacau. Sabiam que o interior do palácio do governador foi filmado num palacete dos arredores de Lisboa? Em Portugal, também se consegue fazer umas boas séries, mesmo achando que a televisão passa muita hora com novelas. Para se ver uns bons filmes temos que ter os canais privados ou ficar acordados até altas horas, e muitas a ver e rever sempre a mesma coisa.
No livro podemos conhecer melhor as personagens, os seus sentimentos e os seus estados de espírito. Acho que a historia escrita está mais rica de pormenores, que nem sempre conseguem passar para o pequeno ecrã! E já tive essa experiencia com outros livros que depois passaram a filme. Um livro que para mim fui uma excepção e que li com algum prazer, pensando que era impossível passar todos aqueles cheiros e sentimentos para o ecrã, foi "O Perfume, História de um assassino” do escritor alemão Patrick Süskind.
Mas estava errada e não gostei do filme. Não consegui ver até o fim. Logo as primeiras cenas na praça de venda de peixe, o nascimento do dito “assassino” achei-as forte de mais. Há gostos para tudo!